quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sonhos acordados.

Viajarei para o mundo do imaginário prazer dos acontecimentos que queremos que se tornem reais. Dar um passo ao sobrenatural e inconstante criado por nós, capaz de realizar todos os meus desejos exatamente da maneira que eu quero. Deixar-me-ei conduzir ao flutuante universo do inesgotável acontecimento do gozo do meu entreter. Terminarei com a minha verdade e a transformarei no meu anseio por presenciar os sentidos que podem me invadir por completo, dominarei todas as minhas agonias e distrairei a minha razão que não se cansa de buscar a lógica nas atitudes.

Participarei do profundo mergulho da manifestação do inconsciente em qualquer momento de expressão dos desejos que não se solidarizam com você, pois nunca te abandonam deste eterno querer e sonhar em querer.

Acalmarei qualquer descontrole com uma criação única aprimorada pelos meus instintos e manifestada em qualquer olhar distante que nunca enxerga o que existe diante dos olhos porque sua visão é parte do inalcançável. Aprimorarei todas as minhas percepções do que é externo a mim e considerarei a possibilidade de vivenciar entre o fantasioso e o que todos consideram a realidade. Tal consenso pode distorcer tudo a minha volta, até quando sou eu e até quando é a realidade?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Amor mais maduro.

São coisas que a vida nos traz sem percebermos. Um dia nos apaixonamos pela idéia de estamos apaixonados e nos relacionando e no outro acordamos que aquilo provavelmente não vai dar certo porque você nem observou anteriormente se a pessoa tinha algo parecido com você.

Num primeiro momento há a atração e a vontade louca de estar junto de alguém que também queria estar se relacionando. A carência é o que mais te impulsiona a dividir a sua vida com alguém. São as mensagens de amor de madrugada, os beijos e abraços, as declarações constantes e a esperança de que tudo vai dar certo entre vocês. Mas o “dar tudo certo” depende de muitas outras coisas alem do sentimento.

O ser humano procura um companheiro para se relacionar. Alguém que seja o parceiro nas horas difíceis e nos momentos de alegria. Uma pessoa que entenda a sua maneira de viver e que queira seguir um caminho parecido com o seu. Mas que acima de tudo seja um amigo, uma pessoa que te faz sentir bem do lado dela. Que te deixa à vontade e que você a deixe a vontade também. Confiança é fundamental, mas quando há esta amizade, um confia no outro.

Aquela obsessão pela pessoa, sendo que você nem a conhece, acaba. Você se apaixona pelo que ela é, não pelo sentimento e relacionamento. Você fica feliz por ter alguém que vai seguir pelos mesmos trilhos que você e que seja um companheiro de verdade, que te respeita e é seu amigo, mas que também existe atração.

É a partir destas considerações que o amor começa a ser mais cauteloso. Você fica mais exigente e sabe melhor o que quer para você. O que você realmente precisa em um parceiro que vai estar ao seu lado vai ser fator impulsionador para escolha. Você olha para trás e observa que a menininha foi embora, o que restou foi uma mulher que através da dor aprendeu que o mais importante é saber o que ela quer para ela.

Um companheiro, um caso, uma ficada ou um amigo. São tantas opções que eles podem virar, para que se apaixonar sem nem saber com quem se esta lidando direito. E não é só questão de vida social e profissional, além dos dois ambicionarem um futuro parecido que os impulsione para um ponto comum, os dois devem se entender como casal, parceiros, amigos e aceitar suas diferenças e saber se essas diferenças podem ser trabalhadas de modo a serem aceitas e superadas ou então se são elas que vão afastar o casal.

São tantos porens que parece que a arte da conquista torna-se chata, complexa e angustiante. No entanto, a arte da conquista é um constante aprendizado para lapidar os seus desejos e as suas buscas. É o encontro com o interior que é exposto ao exterior da maneira mais narcisista possível. Essa constante lapidação é eterna e quanto mais lapidado mais difícil é o encontro narcisico. É em meio a tantas frustrações e desejos que você descobre que amar é buscar alguém que vai se tornar especial para você. Um alguém que vai te ensinar muito e que cada vez mais você vai aceitar ela do jeito que ela é. Sem brigas e grandes questionamentos, amar é aceitar.

domingo, 24 de agosto de 2008

Já passou filha.

Pode ser que você não saiba ainda, mas no fundo você, de alguma forma absurda, se deixou levar. Pode ter sido aquela necessidade intensa de suprir o vazio, um momento de carência ou uma situação perfeita ilusoriamente. Pode ser que você tenha juntado tudo e percebido como é ruim ficar sozinha e se deparou com uma nova pessoa, acompanhada por algo que não te larga custe o que custar, que te faz imaginar como o mundo seria perfeito se o sentimento narcísico fosse realidade.
Infelizmente isso não existe talvez você esteja apaixonada por essa situação e cria um amor perfeito para não aceitar um amor real, com defeitos e humano. E este vício é mais difícil de superar do que um relacionamento que não deu certo.
Mas será que é isso mesmo que eu quero? Somente o que é real... Qual a graça nisto? O que seria do mundo se só vivesse na terceiridade? Seria no mínimo entediante e viraríamos como um bando de robôs fazendo o que é certo e seguindo sempre as regras que nos torna uma sociedade organizada.
Eu preciso de toda essa loucura, essa constante angústia e incertezas que nos deixam surpresos quando nos deparamos com a nossa natureza intensa. São os mais ridículos prazeres que não entendemos que nos trazem os mais nobres sentimentos. Por isto, afirmo com toda a certeza: “Não me mostre o paraíso, que se eu for não vou voltar”. Se for mostrar o que você tem de melhor, tenha a certeza que você tocou uma pessoa e o que ela vê em você é aquilo, somente aquilo que foi perfeito para cair em sentimentos inexplicáveis.
O que não tem explicação sempre te deixa angustiado, você quer saber o porquê e essa busca interminável te faz criar mais questionamentos, intermináveis perguntas que não deixam a nossa mente nunca, até você cair na loucura em um dia sozinha dentro de um ônibus olhando pela janela e ouvindo musica nostalgicamente. A cena é forte o suficiente para te fazer chorar. A primeira reação é segurar, não se pode chorar publicamente, eu sou adulta e tenho que saber me controlar e demonstrar a todos que sou equilibrada. E quem disse que aquilo que grita dentro de mim é equilibrado?
Deixa a garota chorar e lamentar e perceber o quão idiota ela foi, o quão ilusório foi tudo isso... Depois, quando o alivio tomar conta tudo será tão pequeno. É como ouvir a mãe calorosamente falar “Já passou filha”. E vem a certeza que vai ficar tudo bem, porque as ilusões não tem mais significado, ainda estão ali, mas não são fixas mais, agora eu posso soprá-las para fora de mim, basta eu escolher.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Crise na Casa.

Depois da tempestade sempre aparece o sol, lindo e imponente fazendo todos desejarem que ele fique ali para sempre. O ser humano se une diante de qualquer desgraça buscando solucionar os problemas uns dos outros e enxergar a resolução dos seus próprios lembrando sempre que não está sozinho neste barco.

É assim que um grupo em crise se apresenta: instável, culpando o absurdo e possibilitando a entrada de momentos infelizes como desculpa para qualquer atitude impensada. Foi lembrando disso que construiu-se a vontade de mudar e fugir deste lugar, morar longe para poder viajar e sorrir, era isto o que faltava e era isto que se procurava.

E quando descobre que a causa disso, de repente, explode e tudo que estava desorganizado antes vira uma verdadeira anarquia dentro e fora de você. O certo torna-se incompreensível e a única coisa que se tinha certeza vira cinzas que voa pelo vento depois de um sopro.

E foi admirando cada partícula que não ficava quieta e instavelmente se direcionava pelo caminho da natureza que o vento a levava, que eu notei o que mais importava, o que eu mais queria e o que mais valorizava estava ali diante daquela bagunça que começava a se organizar diante da erupção de emoções. Os momentos que eu mais prezava começavam a se concretizar novamente da mesma maneira de sempre, com muita alegria formando a união de um tripé que não sabia caminhar somente com dois pés.

Aos poucos os choros e lamentos tornaram-se risos e abraços sempre abertos para qualquer situação, mesmo naquelas em que seu corpo não quer abraçar, mas seu coração anseia por um carinho. Devagar o tripé está completo e a base fica muito mais forte com o quarto da casa como ponto de encontro do riso, consolo e desabafo. É num apoio assim tão necessário que cada uma enxerga o quanto tudo isso é importante e quanta felicidade a gente sente quando estamos juntas. Porque é família, parte de mim.

sábado, 16 de agosto de 2008

Floreios e Borrões

Hoje não haverá floreios. Por hora pretendo me reduzir aos borrões que a sensibilidade consegue extravasar em um papel com o intuito de me ver murcha. Com uma parte de mim apodrecendo, motivo o meu ser a realizar um assassinato. Quero ver as pétalas caírem e sobrar somente o miolo apodrecido que se torna em adubo para o futuro. Vestir-me-ei de luto, preto será a minha nova cor. Como fico com essa sensibilidade monocromática? Dramática o suficiente para jogar fora uma utopia de viver.

É essa intangibilidade unida com a maior de todas as complexidades de possível retorno ou completa separação que me apavora e me deixa inconstante, capaz de tornar real a maior das surrealidades que gritam impacientemente dentro de mim.

Em meio a essa gosma grudenta e preta que não abandona o meu peito, eu pego a pena molho nesta tinta e deposito em cada palavra aquilo que tinha em mim. São borrões a base de uma tinta formada por pétalas apodrecidas.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O Surto.

O que leva o que está calmo em busca do transtorno? Uma essência sadia rondando o doentio e ardente. O arfante querendo o eterno suspiro. Ou uma respiração de encontro ao seu fim.
Como achar respostas para a constante e eterna inquietação da insatisfação. O quão imatura eu devo sempre ser para conseguir controlar sonhos, desejos e verdades que nunca vão se tornar realidade. Qual a melhor maneira de poupar sofrimento e ao invés de viver agoniada, simplesmente ter conhecimento o suficiente que fizesse tudo isto ser inexistente.
Por que não consegue-se estar feliz na solidão sendo que é nela que estamos com quem mais amamos? Será que a conveniência em estar vivo é com você mesmo ou com os outros? É tudo uma convenção de morais e crenças que te fazem desacreditar de si mesmo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Marcas...

Podia ser só uma vingança, mas no fundo era mais do que isto. Uma semana longe a faria apelar para qualquer artifício. O mais desejado era algo que deixasse lembranças.

No escuro não era possível ver o que se fazia direito. Mas isto não importava, o que valia era sentir. Ter o prazer de sentir o atrito das peles. Uma mão aqui e outra ali. Valia de tudo para poder saciar aquela vontade de querer.

Joguinhos com balas, dentes e bocas foi o que impediu a compreensão do filme. Mas quem se importava com isto se a pessoa ao lado te fazia sentir vontade de quebrar o braço da poltrona sem hesitar.

Eu te desejo, eu te quero, posso ir pro seu colo? Ah! e a resposta era sim! Quer maior calor do que este? Beijar até não sentir mais as partes do corpo de tanto que beijou.

A ponta do nariz tinha ficado anestesiada. Mas o pescoço. Uh, o pescoço. Este ainda estava disponível para qualquer atitude vampírica. E os caninos que se segurassem, porque o desejo pedia que a língua conhecesse a pele. Mas isto não bastava, a vontade de fundir os corpos implorava pelo sabor fazendo os dedos do pé se espremerem de prazer.

Suspiros, sorrisos. Sim você realmente me tira do sério! Posso ir pro seu colo de novo?

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Tira isso de mim logo.

Tirar dente do siso me deixou numa solidão danada. Estou tentando me manter acordada com o gelo dentro de duas sacolinhas plásticas e enrolado em uma fronha para garantir que não vai inchar.
Já deve ser quase duas da manhã e eu aqui me conscientizando que é melhor manter o gelo do que dormir e acordar com uma bolota no rosto.
Já é a segunda vez que passo por isso. Na primeira foi sossegado, nem acreditei que tinha arrancado 2 dentes! "Só isso?" pensei eu ingenuamente. Quando o dente não está deitado não há problemas, a cirurgia dura pouco tempo mesmo, como a minha que durou somente meia hora. Mal sabia eu que o pior me aguardava. Eu não coloquei gelo e ainda tomei Tylenol (porque diabos tomei um remédio que não faz efeito nenhum em mim?). E o bendito não fez. A dor veio com tudo... Me senti gorda de um só lado do rosto! Sim isso é possível! Queria deitar, descansar, a pressão estava baixa e minha mãe pedindo ajuda o tempo todo porque ela não sabia como fazer as coisas dela dentro da minha casa. "Mãe deixa eu morrer aqui na cama em paz, por favor". Acho que era pedir de mais.
No dia seguinte acordei com uma linda bolinha do lado esquerdo do rosto. Ela era muito simpática! deixou meus músculos enrijecidos e doía para sorrir e abrir a boca. Lamentei a existência da dor quando eu queria soltar uma deliciosa gargalhada ao me olhar no espelho.
Aquela desgraça demorou 4 dias para sumir do meu rosto. Mas pelo menos não ocorreram grandes problemas. O buraco foi bem fechado, a comida não entra lá dentro e os pontos saíram naturalmente. Depois, eu voltei lá com coragem para tirar mais dois. Ainda bem que são quatro só! Eu sentei ansiosa e nervosa, ia passar por tudo aquilo de novo. Que agonia! Ver Aquelas espatulazinhas entrando na sua boca e saindo com sangue, ver a agulha e sentir ela furar sua gengiva soltando um líquidozinho com gosto horrível, sentir a pressão, quer coisa pior do que aquela pressão? É um empurra pra cá, um empurra pra lá. Deus que me livre, não teria coragem de ser cirurgiã dentista nunca.
Mas desta vez foi terrível! O dente de cima foi de boa. Os dentes de cima são bons garotos. Mas o debaixo... Aquele maldito me fez sofrer. O dentista teve que quebrar, e colocou um aparelinho que fazia barulho! Me senti no filme o massacre da serra elétrica e a vítima era o meu dentinho. O coitado estava lutando bravamente para sobreviver e eu torcendo desesperadamente para que a serra elétrica vencesse logo esse jogo interminável.
Quanta agonia, meus pés se contorciam e meus dedos se espremiam tentando aliviar a sensação, mas era impossível. Nem mesmo minha mão firmemente presa ao encosto da cadeira fazia tudo aquilo passar.
Depois de três sessões de massacre eu pude finalmente me sentir livre. O dente tinha saído! Mas segundo o dentista ainda faltava um pedaço. Era só uma lasquinha insignificante. Graças a Deus! Havia terminado, eu não acreditava. ainda com a gaze eu queria sorrir. Até ele me lembrar, com uma agulha em mãos, que ainda tinha que dar ponto. Verdade, não pode se esquecer dos danados. E foram 5 pontos que eu simplesmente ignorei. Não havia terror nisto, o pior foi aquela agonia toda durante a cirurgia. Os pontos foram só alegria. Já podia comemorar tinha arrancado os 4 dentes do siso.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Momento Auto Ajuda.

Primeiro vem o grito. O choque é tamanho que é inevitável gritar. Ao redor existe tudo aquilo que foi construído por você. E é este o problema, o que foi construído por você.

É apavorante olhar pra trás e perceber que todo o tempo você não saiu do lugar. A paralisia foi ininterrupta, o estado de inércia foi mais forte do que qualquer outro desejo de continuar caminhando. A preguiça toma conta do corpo como desculpa do medo, e mais uma vez um dos sete pecados é a causa que encobre uma verdade que você jamais quer revelar, porque dói.

Quando este sono dura muito, o despertar é mais dolorido do que se imagina. Há casos em que nunca se desperta. Para que acordar se o conforto da preguiça te acolhe? Não há necessidade de autoconhecimento e entendimento dos motivos. Descobrir os porquê dentro de cada atitude pode ser um pesadelo, e despertar dele e encarar que tudo aquilo é real e é horrível.

Monstros, bichos papões, espíritos malignos, todos estes nos atormentam através do terror. Esse horror todo é insignificante perto do pavor que podemos criar para nós mesmos. Descobrir-se fraco e incapaz é um mérito. Mas coragem é aceitar esse desafio e enfrenta-lo. Aceitar que eu sou fraca em determinadas coisas e morro de medo de enfrentar certos desafios. Eu devo perceber que isso é algo meu que deve ser superado, parte da minha humanidade que deve crescer e aprender que isto não passa de mais um aprendizado que vai ficar comigo para o resto da vida.

Aceitar o seu próprio defeito é um conflito interno muito grande. Não importa o que o mundo acha ou exige de qualquer ser humano, não se deve deixar abater porque você sofre de um mal que toda a humanidade tem. São poucos aqueles que ao invés de deixar sua humanidade de lado a encaram e percebem que aquilo é natural e não há problemas em existir, só existe problema se você não supera-la.

Não importa o tempo. O importante é o aprendizado, é a não repetição. É o crescimento e o entendimento de como viver bem em sociedade. O mais importante de tudo é estar bem com você mesmo. E não há objetivo que mereça ser desfeito por um desafio que criou medo e problemas a serem superados.

Força e confiança são necessárias para a conquista do que se tanto deseja.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Certas Mãos.

Certas mãos que te tocam deixam sensações eternas em você. Pode ser o calor, a pressão, o carinho ou um simples choque que machuca de tanta euforia. Aquele momento intenso que te faz criar memórias que sempre voltam e insistem em te lembrar que você já o valorizou. Faz você olhar para o nada, ouvir uma música calma e reviver as mãos, a delicadeza dos movimentos com a suavidade que é tocar.

É lembrar que foi mais de uma mão que te marcou e algumas nem te tocaram, mas tocaram. Algumas só existiram ao seu lado, resistentes insistindo como um punho fechado que não quer mostrar a palma, mas no fundo anseia que alguém descubra o quão sensível é a pele da palma.

Foram linhas e melodias, todas em um momento presas na mão e no outro flutuando como uma pluma. Você agüenta, tenta não estagnar e lembra, depois, como um sopro e voa para uma época que não volta e só restam sensações.

Algumas mãos foram finas e traziam a tona o que há de mais feminino no homem, a sua sensibilidade e denuncia de entrega. A doação do ser que anseia ter o outro e que acredita que completar-se com alguém pode ser felicidade.

Outras foram ásperas o suficiente para deixar cicatrizes depois de somente um toque ou então mais de um. Capazes de te fazer olhar para trás e retomar o que já não mais existe e observar de perto tudo o que ficou em você depois disto.

Aquilo que te mais machucou, mais te ensinou. A repetição é desnecessária agora que o olhar tornou-se apurado para entender. Certas mãos não te assustam mais, nem te deixam sem jeito, por mais ásperas que sejam o que todas desejam, no fundo, é uma outra que as toque.