segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Marcas...

Podia ser só uma vingança, mas no fundo era mais do que isto. Uma semana longe a faria apelar para qualquer artifício. O mais desejado era algo que deixasse lembranças.

No escuro não era possível ver o que se fazia direito. Mas isto não importava, o que valia era sentir. Ter o prazer de sentir o atrito das peles. Uma mão aqui e outra ali. Valia de tudo para poder saciar aquela vontade de querer.

Joguinhos com balas, dentes e bocas foi o que impediu a compreensão do filme. Mas quem se importava com isto se a pessoa ao lado te fazia sentir vontade de quebrar o braço da poltrona sem hesitar.

Eu te desejo, eu te quero, posso ir pro seu colo? Ah! e a resposta era sim! Quer maior calor do que este? Beijar até não sentir mais as partes do corpo de tanto que beijou.

A ponta do nariz tinha ficado anestesiada. Mas o pescoço. Uh, o pescoço. Este ainda estava disponível para qualquer atitude vampírica. E os caninos que se segurassem, porque o desejo pedia que a língua conhecesse a pele. Mas isto não bastava, a vontade de fundir os corpos implorava pelo sabor fazendo os dedos do pé se espremerem de prazer.

Suspiros, sorrisos. Sim você realmente me tira do sério! Posso ir pro seu colo de novo?

Um comentário:

Kim disse...

olha, praticamente um texto de Donatien Alphonse François de Sade, o marques de sade.
no seu caso né liebe luv, uma marquesa =D.
brincadeira a parte
gostei do texto viu liebe luv =P
bjus