sábado, 16 de agosto de 2008

Floreios e Borrões

Hoje não haverá floreios. Por hora pretendo me reduzir aos borrões que a sensibilidade consegue extravasar em um papel com o intuito de me ver murcha. Com uma parte de mim apodrecendo, motivo o meu ser a realizar um assassinato. Quero ver as pétalas caírem e sobrar somente o miolo apodrecido que se torna em adubo para o futuro. Vestir-me-ei de luto, preto será a minha nova cor. Como fico com essa sensibilidade monocromática? Dramática o suficiente para jogar fora uma utopia de viver.

É essa intangibilidade unida com a maior de todas as complexidades de possível retorno ou completa separação que me apavora e me deixa inconstante, capaz de tornar real a maior das surrealidades que gritam impacientemente dentro de mim.

Em meio a essa gosma grudenta e preta que não abandona o meu peito, eu pego a pena molho nesta tinta e deposito em cada palavra aquilo que tinha em mim. São borrões a base de uma tinta formada por pétalas apodrecidas.

2 comentários:

Magnum Borini disse...

caramba garota vc escreve tão artisticamente suas opiniões! muito legal seu blog! parabens! e continue assim! adorei!!!!
abração e ate+!

Kim disse...

liebe luv do meu coração, q texto triste ein!!
poxa, magina vc de preto toda monocromatica??
=P
só toh aqui pentelhando e cumprindo a minha promessa de ler seus posts =D
bjus