Quando eu ia à casa da minha vó,
Eu sempre tomava sopinha de feijão.
Brincava com o tatu-bola,
E voltava pra perto dela, ver televisão.
Ela tinha uma máquina de costura.
Tecia de dedicação a minha blusa.
Os fios entrelaçavam com atenção,
E no final ela dava um nó de carinho.
Ensinou-me o pai nosso,
E me disse para rezar em seguida à Virgem senhora.
Ave Maria.
Cheia de graça, vovó adormece.
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