domingo, 18 de setembro de 2011

O Retrato

Quando eu ia à casa da minha vó,

Eu sempre tomava sopinha de feijão.

Brincava com o tatu-bola,

E voltava pra perto dela, ver televisão.


Ela tinha uma máquina de costura.

Tecia de dedicação a minha blusa.

Os fios entrelaçavam com atenção,

E no final ela dava um nó de carinho.


Ensinou-me o pai nosso,

E me disse para rezar em seguida à Virgem senhora.

Ave Maria.

Cheia de graça, vovó adormece.

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