À direita vejo as marcas roxas no braço, os dedos finos e alongados. Magros e sem força, eles caem no lençol. Observo a veia saltada e os sinais pintando a coloração na pele. Os pelos somem por este lado do meu corpo caído. E o cabelo ralo, ralo me deixa feia. Apodreço diante do espelho.
À esqueda é o nada que vive em mim. A hemorragia de sensações. O encéfalo dos sentidos ausente. O tato em antisinapse. Uma velha caolha.
Virei a direita, queria a ruptura completa com metade de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário