segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Seis passos de uma briga.

Arremesso uma pedra
ela dá o início a tudo.
Em um movimento nacísico,
ele se atinge e fica mudo.

Ele ataca com um dado
Nos deparamos com um dois.
Eu insisto!
Mais uma vez jogado,

Quero ser dona da trapaça.
Seria agora o numero três?
Os dentes começam a aparecer.
A resposta vem sempre imediata.

Partimos para o quarto, é quatro.
Já tinha passado o tesão,
meu momento era afobação.
Ele enlouquecia com a minha língua ferina.

No cinco, já estávamos nos quintos
Ele respondia a altura e me queimava
Meu desejo era ser o diabo,
Deixar ele preso no inferno das minhas palavras.

Em uma ultima jogada,
Ele muda a marca no dado.
Saímos flagelados, esgotados.
E aceitamos, doloridos, o que perdemos.

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